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Um texto (talvez) ruim sobre ser escritor

Entre erros e acertos, a perseverança é o caminho da realização pessoal.

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A escrita me acolhe, me completa, me faz viajar e colocar o pensamento no lugar. Não consigo (e não quero!) imaginar uma vida em que eu não consiga organizar as palavras em forma de texto, fazendo com que surja algo coerente e que toque profundamente em que lê. Parece até magia, né?!

Por muito tempo fui inseguro com tudo o que escrevia. Seja um artigo da faculdade, um texto pro blog ou até mesmo peças publicitárias para o trabalho. Havia dentro de mim um pensamento impostor; algo que ficava buzinando no ouvido sobre a qualidade do que eu produzia.

Após mais de 10 anos de insegurança, hoje eu consigo escrever tranquilamente. Claro, vez ou outra surgem aquele medo e a sensação de que, talvez, não sou bom no que faço. Mas eu consigo silenciar esse pensamento e seguir.

Agora mesmo, enquanto redijo esse texto que não sei se será publicado, veio o sentimento de que a reflexão está em desordem, ruim e com uma qualidade abaixo do que sou capaz. Mas eu insisto na escrita. Continuo a escrever, porque, (in)felizmente, é a única coisa que sei fazer.

Na escola, a única área em que me destacava era na criatividade (e escrita).

Quando cheguei no ensino médio, lá estava eu e a escrita dando as mãos.

No ensino superior, caí de paraquedas no curso de Direito e, novamente, a escrita me fez companhia.

Daí veio a necessidade de trabalhar, ter um emprego… Abracei 100% a comunicação, e quem estava ao meu lado, fazendo parte do dia a dia? Bem… A escrita!

Tempos atuais

Diariamente estou escrevendo, criando, conversando e transformando os espaços com esse dom (?) que Deus me deu. A qualidade oscila, não vou negar. Mas sempre tento dar o meu melhor.

Por exemplo: o texto de hoje ficou 100% sem sentido (é o que sinto), mas acredito que o próximo ficará melhor. E assim a vida segue…

O bom de ser escrevinhador é que você tem a liberdade e consciência de que, nem sempre, escreverá textos dignos de um prêmio, mas o que saiu foi o mais honesto possível. Logo, hoje tenho plena certeza de que saiu um texto ruim. Vamos aguardar o de amanhã…

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9 comments

  1. Esse “mas eu insisto na escrita” me pegou DE UM JEITO. Porque no fim, é isso, né? Apesar do medo, da insegurança, da bagunça… a gente insiste. É mais fácil colocar pra fora do que tentar guardar tudo. Não importa quantos anos a gente escreva, quantas pessoas leiam, toda frase que vai a público é um grande ato de coragem nosso. and i think that’s beautiful ♥
    Feliz dia do escritor, Adriel! Te admiro demais, tanto no que tu produz aqui no blog quanto nos livros e contos que publica!

  2. Depois que parei de escrever ficção, eu ficava ??? Toda vez que alguém me fala que se sente inseguro quando escreve. Mas agora escrevendo peças publicitárias mais complexas eu meio que comecei a entender o sentimento de novo.

    Mas tudo é técnica e experiência, estudar muito e aplicar, eu penso assim agora pra não cair naquela bolha da autopiedade. xD Até porque isso só gera ansiedade e tristeza, sendo que é só sentar e fazer, né?

    Queria que a prática fosse linda assim que nem na teoria, queria muito. SIUAHSIAHSIUAHSAIUSAI Amei o texto, migo.

    1. ai, amg. o foda das peças publicitaras é que por mais q vc saiba das técnicas, tenha experiência e afins, são pessoas julgando o que vc faz, né? 🙁 uma hora tá ok, outra nem tanto… pelo menos a gnt não desiste! ou desiste e passa fome? huahauaua #alouka

      brigado por vir aqui, ler e comentar. fiquei felizinho! <3

  3. A única coisa incoerente neste texto é que terminando ele o link p o próximo texto é sobre amor próprio. Ame sua escrita muuuito. Ela saiu de dentro de você, da sua imaginação. Um lugar mesmo sendo super íntimo tu teve a coragem (o que é pra poucos) de compartilhar! Parabéns

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