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O que poderia ter sido

A verdade é que a nossa conversa/encontro poderia ter sido mágica, especial, única e se tornou mais do mesmo.

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(Esse texto foi escrito há 1 ano, quando estava retornando de uma viagem à Goiânia. Encontrei ele nos rascunhos do computador e resolvi compartilhá-lo por perceber a existência de um padrão de: me tornar ouvinte de caras que quero pegar, mas eles só me veem como uma lixeira emocional).

Para ler ouvindo “Pode falar”, da Manu Gavassi.

Foto de Nathan Dumlao na Unsplash

Estou próximo de voltar à minha cidade e deixar esse mundo encantado de lado. Por um tempo. Pretendo voltar mais vezes aqui, pois, de alguma forma, sinto que esse lugar tem muito o que me apresentar ainda. Essa experiência não para por aqui. Não mesmo.

Mas, o que queria mesmo era fanficar um pouco sobre o poderia ter sido o encontro que rolou outra noite.

Poderia ter sido bem mais mágico, mas eu tentei controlar meus sentimentos e me trazer pra realidade. Sabe o lance da reciprocidade? O caminho é por aí… Se abrir na medida que o outro se abre.

E como ele se sentiu confortável pra falar comigo… Obrigado pela honestidade e confiança?

Mas eu senti falta de poder compartilhar minhas poucas experiência; de dizer que sintia ou, sei lá, ver o outro curioso em saber mais sobre as minhas histórias.

Quando vi ele contar uma experiência romântica atrás da outra, logo tive a certeza de que não nos víamos da mesma forma, tampouco a intenção de estarmos ali era recíproca.

Eu queria conversar com ele, tocá-lo, sorrir… Ele queria estar ali para não ficar em casa, pensando em um contatinho. Não vou dizer que me senti usado, mas, aparentemente, quando o vi fazendo várias fotos e postando, tive uma impressão de que queria mostrar para o outro o quanto estava bem após o perdido recebido.

E será mesmo que ele tá bem? Não vou quebrar cabeça tentando encontrar essa resposta, porque quem ficou mal mesmo fui eu ao ver que, novamente, alguns caras preferem conversar comigo porque os ouço, dou conselho e afins, e não porque me veem como um cara digno de se pegar e apaixonar.

Ou seria eu que não me vejo assim? Muitas perguntas sem respostas e tô sem coragem alguma de busca-las agora.

A verdade é que a nossa conversa/encontro poderia ter sido mágica, especial, única e se tornou mais do mesmo. Eu ouvindo por muito tempo alguém falar sobre si e, vez ou outra, tendo a oportunidade de pontuar algo..

Afinal, o erro está em quem?

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4 comments

  1. Qualquer tipo de relacionamento deve ser recíproco. Também não gosto desses relacionamentos que só a pessoa fala e expõe seus pensamentos.

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está no ar com muitos posts e novidades! Não deixe de conferir!

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    Até mais, Emerson Garcia

  2. Oi, Adri, meu amor,
    A gente já conversou um cadin’ sobre isso, então você sabe o quanto eu te acho incrível. Acho que este é um ponto muito importante nessas circunstâncias: saber que a gente não só sabe o nosso valor como merece uma relação valorosa. A reciprocidade é algo que ajuda a construir uma base sólida. Sem ela, por mais que haja amor, a relação se desfaz.
    Eu realmente espero que você tenha a chance de escrever mais sobre relações recíprocas do que sobre gente que não merece.
    Um beijo supercarinhoso,

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