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Exemplo de felicidade

No livro “Eu sou Lisandra, assim como sou, sou feliz!”, a escritora de apenas 20 anos compartilha um pouco do seu dia a dia.

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Se tem uma coisa que eu admiro nas pessoas, sem dúvida alguma é a capacidade delas me surpreenderem positivamente através dos seus atos. Falando nisso, uma pessoa que me surpreendeu nos últimos dias foi uma colega da faculdade, a Lisandra Araújo da Luz. (Nós cursamos atualmente o 6º período de Direito na Faculdade Católica Dom Orione, em Araguaína-TO).

Para quem não a conhece, a Lisandra é cadeirante e desde pequena passou por tantos problemas relacionados à sua saúde  que, se fosse outra pessoa, talvez não teria forças para viver. Pensando nisso, ela resolveu compartilhar um pouco da sua vida em um livro. Mas não é um livro qualquer.

Através de várias crônicas escritas ao longo da vida, a Lisandra descreve como é a vida de um cadeirante e como é conviver com pessoas preconceituosas, a falta de acessibilidade, enfim… 

No livro “Eu sou Lisandra, assim como sou, sou feliz!“, a escritora de apenas 20 anos compartilha um pouco do seu dia a dia, as esperanças que ela possui e os sonhos que deseja realizar. Com certeza quem é sensível e se importa com o próximo vai se emocionar.

A leitura da obra é super rápida. Digamos que em menos de uma hora você consegue terminar de ler as mais de 40 crônicas, fechando o livro com a sensação de que tudo na vida depende da gente e nosso esforço. 

Confesso que eu me emocionei durante várias partes do livro, pois eu me coloquei no lugar da cadeirante. Mas, ó, a intenção da obra não é passar a imagem de “coitadinha”. Como a Lisandra mesmo disse: o objetivo é mostrar que, mesmo com algumas limitações, é possível ter uma vida normal.

No prefácio, por exemplo, ela disse:

“O objetivo não é causar a impressão de que ser especial é o mesmo que ser uma pessoa com uma vida sofrida, impedida de viver normalmente, mas ao contrário; é mostrar a todos que podemos fazer o uso de nossas próprias limitações para ajudar outras pessoas, independente de elas serem deficientes ou não”.

Infelizmente a 3º edição do livro ainda não foi lançada, mas assim que sair, postarei lá no Instagram/Twitter/Snapchat (adrielcristian) avisando. 😉

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12 comments

  1. que história linda Adriel, fiquei com vontade de ler o livro dela e certeza que eu choraria horrores, sou super emotivo e me comovo com histórias assim <3
    bjokas sumido! Poste mais 😉
    diadebrilho.com

  2. Nossa, deve ser desses livros nível "Extraordinário" que te deixam completamente bobo com a força das pessoas e com vontade de valorizar mais as coisas boas e "bobas" do dia a dia, né… Eu tenho certeza de que eu choraria o tempo todo!!!!!!

  3. A história é tocante e sei exatamente como ela se sente, mas fico do lado contrário da história. Eu nasci na capital mas sempre fui criada no interior do Estado de São Paulo, e sabemos muito bem como é a criação, a cabeça e educação das pessoas que vivem nesse mundo tão pequeno de vacas e plantações: limitada à isso.

    Eu já recebi diversos olhares indiferentes, assustados, perguntas diretas e desnecessárias e até mesmo esmola somente por andar em cima de quatro rodas e essas não serem de um carro – seja de luxo ou importado. O preconceito é tão grande que fui impedida de terminar os estudos por pura estupidez e falta de preparo da escola para lidar com pessoas especiais e o mais difícil: sofro preconceito até mesmo dentro de casa. Não dos meus pais, mas dos meus irmãos que pensam que tudo o que eu tenho é luxo, quando na verdade é só necessidade.

    Mas chega de lamentações, fico feliz que sua colega tenha conseguido dar a volta por cima e lançar esse livro que com certeza é um marco muito importante na vida dela.

  4. Nossa, a história dela parece ser bem interessante… Vou acompanhar você nas redes sociais pra saber quando terá a 3ºedição… bjs!

  5. A história dela parece ser bem diferente, geralmente os livros só falam de sofrimentos e essas coisas.
    Fiquei bem curiosa 🙂
    Bjuxxxxx

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