Basta eu fechar os olhos com o objetivo de enxergar alguém especial. Essa pessoa estará a mais de 2 mil quilômetros de distância, mas uma simples mensagem de texto ou um áudio de 3 míseros segundos farão com que a sinta aqui, pertinho de mim.
Essa pessoa me chama de amigo, às vezes pelo meu próprio nome e também costuma me apelidar de “cabeça/cabeção”. Confesso que no início achava estranho, mas, aos poucos, se tornou uma forma de carinho tão linda. E isso mostra um pouco da sua essência…
Contudo, por vezes confundi o sentimento. Pensava que era algo além da amizade, mas foi só uma expectativa criada sem ter prova alguma da realidade; era só eu e minhas fantasias viajando por aí.
Fui parar na terapia por não saber como administrar os sentimentos que estavam à flor da pele. Novamente me apaixonei por uma idealização que eu mesmo criei e me perdi no meio do caminho. Logo eu que sempre pensei que sabia me controlar.
Depois de várias tentativas de lidar com tudo, sozinho, chegou a hora de pedir ajuda para quem estava de fora de toda aquela confusão mental. E, sinceramente? Foi a melhor decisão iniciar o processo terapêutico!
Mesmo com poucos meses de sessão, hoje consigo enxergar um pouco da minha grandeza, beleza e julgar o que é real ou não passa apenas de ficção.
Por um bom tempo adorei criar expectativas e, consequentemente, histórias em cima disso. Eu gostava de escrever sobre sofrimento por pessoas que surgiram na minha vida, me “iludiram” e depois sumiram. Mas…
A real é que, em várias vezes, essas pessoas não me “iludiram” de fato. Elas apenas foram elas. Com seus erros, defeitos e falhas. Elas apenas gostavam de me ter por perto. Porém, eu não sabia como enxergar de forma simples.
Amizade? Não queria!
Colega de barzinho? Jamais!
Eu queria era alguém pra fantasiar um romance. Nós dois juntinhos num domingo qualquer, vendo seriado, sorrindo de piadas internas e planejando viagens.
Eu queria poder ligar à noite, depois de um expediente fodido do caralho, pra chorar pitangas e pensarmos em formas de vencer o mundo.
Eu queria…
Na verdade, não sei bem o que queria/quero. O que tenho em mente é que eres tu.
Tu és o amigo que posso chamar a qualquer momento pra conversar, planejar vários projetos e sorrir. Porque, sim, eu e você somos muito felizes sendo bons amigos. E espero, mesmo com toda a minha carência e insegurança, que a gente continue assim. Sendo força um para o outro.
Amigo, eu te amo! Por mais que soe estranho eu escrever um “eu te amo” pra quem nunca vi pessoalmente, sinto que nossa conexão é coisa fora do normal, por isso valorizo muito nossa amizade e partilhas.
Eu te amo pra um caralho. Como amigo.
Oi, amigo!
Adoro as suas crônicas porque elas são sempre tão viscerais! 🙂
Terapia é um divisor de águas na vida de todo mundo, né?
É fácil? Não.
Vale a pena? Com toda certeza!
Amei o texto e fiquei feliz por você se conhecer mais ao longo desse processo.
Um beijo
Conheço essa história de perto. Espero que seja feliz.
Boa semana!
O JOVEM JORNALISTA está em Hiatus de verão entre 18 de janeiro à 04 de março, mas comentaremos nos blogs amigos.
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Até mais, Emerson Garcia