Não tenho absolutamente nada contra quem vive dentro do armário. Direito de cada um, né? O que não apoio são pessoas se aproveitarem da boa vontade alheia pra se dar bem na vida. No mundo LGBT+ isso é tão comum… Nós, viados, somos muito inteligentes pra algumas coisas, mas muito burros quando o assunto é relacionamento. Às vezes, damos casa, comida e roupa lavada pra quem não merece nem tomar no cu, literalmente.
A história seguinte aconteceu em 2013, quando eu tinha 19 anos. Hoje, com 23, continuo sendo babaca, só que um pouquinho mais esperto. Então, thanks ao idiota que me ajudou a evoluir nessa vida. 😘
O Miguel era lindo. Uma foto foi o suficiente pra despertar interesse em conhecê-lo melhor. Adicionei-o imediatamente no Facebook, naquele meu perfil-fake-super-badalado, que funcionava meio que “Gossip Girl” ao contar os podres da “elite” araguainense.
Já sabendo que a Amanda Castro era famosa e influente, Miguel aceitou a minha solicitação de amizade prontamente, começando a puxar assunto. Na época não sabia, porém, o intuito dele era se tornar meu amigo pra não virar alvo das fofocas que eu publicava. E eram várias infos: de traição à orgias.
Papo vai, papo vem… Revelei a minha identidade pro Miguel, daí começamos a ser amigos no meu Facebook pessoal, trocamos número de celular e e-mail. Tava tudo uma maravilha: eu me apaixonando e o lindo me dando corda (iludindo-me seria mais correto!), mesmo ele sendo “hétero” diante da sociedade.
Sedutor nato e covarde, o fofo percebeu que eu estava gostando dele. Quando viu que poderia lucrar um dinheirinho em cima do meu amor platônico, Miguel inventou dívidas altíssimas, passando de R$ 2 mil.
Naquela época eu trabalhava num portal de notícias como redator. O salário era merda, mas as pessoas de fora pensavam que rolava muito dinheiro. Até hoje espero o pagamento dos meus salários atrasados… Patrões fdp? Oh, yes!
Sem vergonha alguma, Miguel disse que estava endividado e com agiotas na cola. Havia até ameaça de morte. Eu era tão inocente que fiquei mais desesperado do que ele. E o que fiz? Saquei todo o meu salário (que não era muito) e doei pro lindo.
Resumindo: assim que pegou o dinheiro, o fofo sumiu, me virou às costas e ligou o dane-se pros meus sentimentos. Mas antes de partir totalmente, conseguiu um emprego com a minha ajuda, além de tornar-se “popular” no meio da “elite”.
Miguel sumiu. Foi pra bem longe de mim, graças a Deus. Ele formou-se na faculdade de Sistemas de Informação e diz no Instagram que é apaixonado por tecnologia e inglês. Faltou acrescentar que também é um perfeito viado-filho-da-puta.
O que ficou por aqui foi ódio, ressentimento e um pouquinho de vergonha alheia. Meus pais, desde sempre, me ensinaram princípios, e um deles é de que não vale à pena se sujeitar a qualquer coisa por dinheiro. Infelizmente, Miguel deve ter perdido essa aula na faculdade, preferindo ficar com os riquinhos nos banheiros das boates.
Nossa que horrível, como tem pessoas que são capazes disso. Quem perdeu foi ele, ele que te enganou e te iludiu, pessoas assim nunca são felizes
to achando que realmente não são mesmo. pena deles.
Esse Miguel é um idiota mesmo heim!!
Mas relaxa e acredite, o karma existe hehehehe 😉
heyimwiththeband.blogspot.com.br/
ah, se existe! 😀
Já que ele gosta de inglês, canta pra ele "What goes around comes around". u.u
Viva a sua vida, faça o bem, esqueça esse babaca que logo, logo, ele vai colher o que plantou!
Beijos
Karma is a b*tch!
Como a Fernanda Rodrigues bem lembrou, "what goes around comes around".